Sexologia

Falar sobre sexualidade é sempre difícil, especialmente em nosso país, onde há diversidade de pensamentos e opiniões, onde as terapias sexuais atuam contra os tabus que infelizmente dominam grande parte da sexualidade humana, principalmente devido à falta de conhecimento ou ignorância.

Sexologia é uma das áreas das ciências sociais que estuda aspectos normais e patológicos da sexualidade em termos de assistência médica, psicológica e sociocultural, aprofundando funcionamento, conduta e interesses dos seres humanos neste campo específico. Assim, a sexologia aborda temas muito heterogêneos do desenvolvimento sexual, mecanismos de relações eróticas, comportamento sexual e as relações emocionais – incluindo fisiológicas, psicológicas, médicas, sociais e culturais – doenças sexuais.

Questão fundamental a este respeito é a definição da Organização Mundial da Saúde: “a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor”.

A sexualidade é, portanto, concebido como um fenômeno complexo que envolve toda a pessoa e, assim, torna-se um indicador da saúde dos seres humanos. Não é só a questões relacionadas com a doença, mas também para a promoção de bem-estar.